Depois de decidir pela saída de Mozart, a diretoria do Guarani iniciou a busca por um novo técnico. Não havia um substituto em mente, e o primeiro passo foi definir um perfil. O "custo-benefício" será fator importante, com nomes dentro da realidade financeira do clube.
Entre as opções avaliadas, Bruno Pivetti, da Chapecoense, está bem cotado neste momento - ainda que não seja unanimidade no clube. Já houve um contato inicial entre as partes, mas sem avanço - o técnico, aliás, faz aniversário neste domingo, quando completa 39 anos.
Pivetti, natural de Campinas, está em alta na Chapecoense, onde aparece na vice-liderança do Catarinense. Como o time tem pela frente a estreia na Copa do Brasil, nesta terça-feira, contra o Marcílio Dias, o treinador não deve tomar nenhuma decisão antes disso.
A diretoria monitora outros nomes caso o "Plano A" não vingue. Alberto Valentim, atualmente sem clube, Thiago Carpini, do Água Santa e com passagem pelo Brinco de Ouro, Vinicius Bergantin, do Santo André, e Carlos Pimentel, ex-Ituano, foram citados nas reuniões internas.
O processo tem sido conduzido pelo presidente Ricardo Moisés e pelo superintendente de futebol Rodrigo Pastana, mas também com a participação de André Marconatto, integrante do Conselho de Administração e candidato da futura chapa de situação para as próximas eleições.
A prioridade é encontrar um treinador "com calma e de forma assertiva", segundo fonte consultada pela reportagem do ge, para a disputa da Série B do Brasileiro, com início previsto para 14 de abril.
Diante do cenário, a tendência é que o Bugre tenha o comando interino de Moisés Moura, do sub-20, e Ben Hur, auxiliar fixo da casa, com um deles à beira do campo nos dois jogos restantes da primeira fase do Campeonato Paulista (Inter de Limeira, fora de casa, e Palmeiras, no Brinco).
Estacionado nos 10 pontos depois de duas derrotas consecutivas (São Bernardo e Ferroviária), o Bugre já está fora da briga por uma vaga às quartas de final e ainda não eliminou definitivamente o risco de rebaixamento. |