A CDL Concórdia através de um pedido da Polícia Militar é uma das entidades que apoia a campanha Sinal Vermelho criada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), contra a violência doméstica. Como funciona? As mulheres em situação de violência escrevem um x na palma da mão ou em um pedaço de papel com batom ou caneta. Até o x feito com os dedos é válido como sinal de ajuda.
Ao mostrar esse sinal para os atendentes do comércio, ou de qualquer local, o estabelecimento deverá acionar a Polícia Militar. Na tarde de segunda-feira (13/02), membros da Rede Catarina da PM estiveram visitando as farmácias e levando orientações sobre o envolvimento dos colaboradores no momento em que uma mulher precisar de ajuda. “Precisamos nos manter atentos e levar formas de gerar prevenção. O envolvimento das empresas é de suma importância pois estarão preparados para prosseguir em caso de sinal vermelho”, explica a soldado Ana Paula Otto.
A entidade abraça a campanha desenvolvida pelo CNJ com o apoio da PM, demais entidades e instituições que entendem a pertinência do assunto. “Acreditamos em medidas de prevenção para evitar atos de violência de qualquer natureza e neste em especial contra as mulheres. Contamos com o envolvimento dos comerciantes na campanha para que juntos possamos acabar com a violência doméstica, que infelizmente é tão comum”, comenta o presidente da CDL Concórdia, Gerson Grando.
Como muitas vezes as mulheres estão acompanhadas do agressor, algumas vítimas não querem o socorro imediato. Nesse caso, o atendente deve anotar o número de telefone, o nome e o endereço da vítima de violência para depois avisar a polícia.
As empresas interessadas em fazer parte da ação de combate da violência à mulher (campanha sinal vermelho), que foi criada em 2020, também podem identificar os seus estabelecimentos com os materiais de divulgação como cartaz, facilitando o entendimento das mulheres que necessitem de apoio. |