O pedido de melhorias e construção de um novo trevão entre as BRs 153 e 282 em Irani por parte do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do Oeste e Meio Oeste Catarinense (SETCOM) teve como base os registros da imprensa e também os dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A PRF em dados oficiais de acidentes não registra mortes no trecho nos últimos três anos, porém é possível em pesquisas na internet demonstrar que o trevo tem estatísticas trágicas e merece uma atenção especial por parte do Governo Federal.
De acordo com o presidente do Setcom, Ederson Vendrame, os dados referentes ao trevão não podem ser analisados isoladamente com estatísticas exclusivas da PRF. Por isso, é preciso contextualizar as informações usando também a imprensa como fonte de notícia para não dar uma visão equivocada dos riscos no local.
A PRF leva em consideração para as estatísticas as mortes no local, ou seja, as vítimas fatais. Nesse sentido, cabe a ressalva de que muitas pessoas morrem depois de receber os atendimentos em hospitais ou pronto atendimento.
"Esses números não aparecem nos relatórios oficiais. Por isso, queremos mostrar aos responsáveis que o trevão do Irani é um local de risco alto e precisa de investimentos para uma alteração de traçado ou algo do gênero", explica.
Vendrame reitera que muitos acidentes gravíssimos ocorreram nos últimos anos no trevão de Irani. Por isso, a insistência de buscar uma solução para o problema que se arrasta por décadas.
O presidente do Setcom também reitera que é preciso levar em consideração outras estatísticas e não apenas as oficiais para os investimentos no trevão que liga as BRs 153 e 282.
O trevão tem fluxo intenso de veículos e liga o Grande Oeste com os portos do litoral catarinense e cidades do Sul com o centro do País. |