A imagem de um agente da Polícia Federal (PF) segurando um equipamento com um design de rifle chamou a atenção neste domingo, dutante a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O policial manuseava uma arma antidrone que foi usada para derrubar um aparelho que invadiu o espaço aéreo da Esplanada dos Ministérios, na capital federal.
Chamado de DroneGun Tactical, o equipamento funciona emitindo uma frequência que interrompe a comunicação entre o drone e o quem estava no controle. Foi exatamente desta forma que o agente conseguiu neutralizar o aparelho invasor neste domingo, com o policial passando a controlar o aparelho.
Quem manuseia o equipamento pode manter o drone voando até que a bateria acabe ou pousá-lo em um local para que seja destruído ou apreendido. Com o dispositivo, os agentes podem ainda localizar quem estava usando o drone usando uma função que faz o aparelho voltar ao local de decolagem.
O drone intruso foi "derrubado" lentamente pelo equipamento da PF. Por questões de segurança, a PF não informou quantos aparelhos do tipo foram utilizados no evento da posse presidencial.
Fabricado pela DroneShield, o equipamento pesa 7,3 kg e consegue interromper a ação de drones em um raio de 2,5 km. A arma é elétrica e funciona com bateria de íon de lítio recarregável. De acordo com a empresa, o DroneGun Tactical possui "antenas direcionais de alto desempenho" e pode "selecionar e ativar a faixa de frequências de interferência para derrotar o alvo".
O armamento antidrone é vendido apenas para para governos, suas agências ou representantes legais, segundo a DroneShield. Ele é mais comumente usado em presídios, como forma de evitar a entrada de drogas e celulares para os presos.
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