Alguns partidos políticos na Câmara de Vereadores de Concórdia estão analisando a possibilidade de buscar um encaminhamento para anular a eleição para escolha da Mesa Diretora do Legislativo Municipal.

O vereador do PL, Fábio Ferri, foi eleito e assume em janeiro o mandato de dois anos.

A possibilidade de nulidade da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Concórdia ocorre devido a formação com todos os membros do PL. Conforme entendimentos jurídicos, a formação da chapa não pode ser somente com vereadores de apenas um partido, mas formada por diversas siglas.

Algumas jurisprudências e também a Constituição Federal (CF) estabelecem que a Composição da Mesa Diretora deve ter “representação partidária proporcional”. O artigo 58, parágrafo primeiro da CF é que dá base para uma possível contestação na eleição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Concórdia.

A situação também poderá ser analisada pelo Ministério Público, caso a instituição seja acionada para verificar a legalidade da eleição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Concórdia.

Foram eleitos: Fábio Ferri, presidente, Anderson Guzatto, vice, Jaderson Miguel, primeiro-secretário e João Reitel, segundo-secretário. Todos são do PL.

FÁBIO FERRI FALA EM “CHORO DE PERDEDOR”.

O vereador Fábio Ferri (PL) disse nessa manhã que lamenta a situação envolvendo a possibilidade de anulação da eleição do Legislativo Municipal. Esclareceu que em nenhum momento houve qualquer contestação por parte dos demais partidos no dia da eleição.

Além disso, disse que os partidos estão com “choro de perdedor” e não aceitam a derrota da Câmara de Vereadores e a eleição do deputado estadual, Edilson Massocco.

Também disse que nada de errado foi feito e que o trabalho que está sendo é sério. Tudo foi feito de forma limpa e transparente.

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RACHA ENTRE PL E PSDB

A eleição foi polêmica com troca de acusações entre os dois partidos da bancada governista, Partido Liberal e PSDB. O racha entre as duas siglas ficou mais evidente na eleição, indicando que não estarão mais juntas nas próximas eleições.

Por enquanto, algumas lideranças do PL já pediram desligamento da Prefeitura de Concórdia em cargos de confiança devido a repercussão. Alguns também devem ser exonerados a partir das próximas semanas pelo próprio prefeito Rogério Pacheco que pretende reunir-se com as lideranças do PSDB para verificar o cenário.