O prefeito Deyvison Souza (MDB), de Pescaria Brava, no Litoral Sul de Santa Catarina, foi preso preventivamente em Brasília nesta terça-feira (6), em viagem oficial. O político é um dos alvos de uma megaoperação deflagrada contra corrupção em mais de 30 cidades catarinenses.
A prisão foi confirmada pelo advogado Pierre Vanderlinde. A defesa do prefeito informou, no entanto, que ainda não teve acesso à íntegra do processo. O gabinete do prefeito disse que vai se manifestar somente quando tiver mais informações sobre a prisão.
A ação é realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e investiga suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo dos municípios.
Ao menos 15 mandados de prisão preventiva e 108 mandados de busca e apreensão são cumpridos nas regiões Norte, Sul, Vale do Itajaí, e Serra catarinense.
Na ação, também foram bloqueados bens de 25 empresas e 11 pessoas físicas. Ao todo, há 96 alvos, envolvendo órgãos públicos, residências particulares e empresas.
Municípios alvos
Os mandados de busca e apreensão em órgão públicos tem como objetivo recolher provas relacionas a contratos. Ao menos 20 cidades são alvo das ações. Confira abaixo.
Lages,
Imaruí,
Pescaria Brava,
Braço do Norte,
Tubarão,
Capivari de Baixo,
Agrolândia,
Imbituba,
Ibirama,
Presidente Getúlio,
Três Barras,
Corupá,
Itapoá,
Schroeder,
Guaramirim,
Papanduva,
Balneário Barra do Sul,
Major Vieira,
Canoinhas,
Bela Vista do Toldo. |