Campeão mundial indoor em 2022, Darlan Romani, que foi quarto colocado nos Jogos Olímpicos de Tóquio no ano passado, abriu mão do conforto de um hotel e da casa do amigo, Luís Henrique Schneider para ficar no alojamento de Concórdia. O ídolo da nova geração do atletismo deu autógrafos e posou para fotos. Não bateu recorde na prova do arremesso do peso, mas foi medalha de ouro com 19,61m, seguido de Willian Dourado, de São José, com 18,70m. O medalhista de bronze foi Maurício Machiy, de Tubarão, com 17,59.
Quando chegou no domingo à noite em Rio do Sul, Darlan foi direto para o Colégio Roberto Machado. “A molecada vinha perguntar se podia fazer fotos”. Os calouros em Jasc, que o atleta define como “marinheiros”, ficaram encarregados de levar as malas para a respectiva sala de aula, local em que o atleta olímpico iria dormir. “É muito importante ficar com o pessoal, recordando da época que iniciei”, destaca o arremessador.
Darlan foi reconhecido quando esteve num supermercado. Não faltaram os pedidos de selfie. “No dia da prova (terça-feira) levei mais de 10 minutos para chegar no estádio”, disse. Ele já se acostumou com esse assédio, mas faz questão de ressaltar que é uma pessoa normal. Depois da sua prova foi a Ibirama e jantou com Luis Henrique e a mulher Luna. No sábado, em Bragança Paulista (SP), tem o “chá de bebê”. Na oportunidade a filha Alice vai saber qual o sexo do irmão (a).
O resultado obtido em Rio do Sul – ouro com a marca 19m61 no arremesso do peso – foi considerado normal, apesar da meta de todo o atleta é bater o recorde. Darlan explicou que está na segunda semana de treinos (pré-temporada) para 2023. Terá diversas competições pela frente, como os Jogos Sul-americanos, prova que é o atual recordista com 22,66m e o próprio mundial. |