O Fantástico trouxe no domingo (13) uma entrevista exclusiva com Rosângela da Silva futura primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, a Janja. Durante o bate papo com Maju Coutinho e Poliana Abritta, ela comentou como lida com o ambiente tóxico da rede sociais.
Maju Coutinho: Você é muito popular nas redes sociais. Suas dancinhas viralizaram. Como você lida com a fama e como você lida também com esse ambiente da rede social que muitas vezes é belicoso e muito tóxico?
Janja: Total. Eu decidi abrir o meu Instagram muito com receio, mas era uma coisa que eu tinha que fazer porque as pessoas tinham curiosidade de conhecer. Não de conhecer a Janja, mas de conhecer quem era a mulher que estava ao lado do Lula. Eu não consigo ainda trabalhar muito bem. Bem, assim do ponto de vista de o que está acontecendo.
Em sua 1ª entrevista, Janja cita compromissos como futura primeira-dama do Brasil: 'Trazer à luz temas que carrego na minha história'
'Sou uma pessoa que é propositiva, que não fica sentada', diz Janja em entrevista exclusiva ao Fantástico
Janja fala sobre relacionamento com Lula durante período em que ele esteve preso: 'Tem cartas muito felizes e cartas muito tristes'
Maju Coutinho: Janja, ainda falando de rede social, você pessoalmente foi associada de forma pejorativa a religiões de matriz africana, como se isso fosse um problema, e eu gostaria de entender a sua visão sobre esse episódio e sobre a intolerância religiosa.
Janja: Ter sido atacada por conta disso não me diminui. Pelo contrário, eu acho que ser ligada a uma religião de matriz africana só me dá orgulho. Talvez isso represente um pouco do que é os brasileiros e as brasileiras. Sabe? Eu sou aquela pessoa que me emociono na missa, com a fala do padre, e também me emociono com o tambor. Também me emociono com um hino de louvor a Deus. E muitas pessoas disseram para mim: ‘Você precisa apagar aquela foto’. Tem uma foto minha no Instagram com algumas imagens de orixás. Eu não vou apagar. Aquilo também me representa. |