A quatro dias da final da Libertadores entre Athletico-PR e Flamengo, em Guayaquil, uma repórter sofreu também uma tentativa de assalto.
Vanessa Robles, da Teleamazonas, foi abordada por dois homens que estavam numa moto. De acordo com a jornalista, um deles estava armado. Os assaltantes, que tentaram roubar um celular, cobriram seus rostos quando perceberam que estavam sendo filmados e fugiram.
- Graças a Deus estávamos ao vivo. Isso os impediu um pouco, cobriram o rosto e se viraram. A justificativa que nos ocorreu foi dizer que estávamos ao vivo - disse Vanessa.
Assalto há um ano
Há cerca de um ano, o mesmo local foi palco de uma ação similar. Uma equipe de reportagem foi assaltada enquanto gravava nos arredores do Estádio Monumental, palco da decisão. O ladrão, armado, levou o celular de um dos profissionais da imprensa e fugiu.
Guayaquil vive momentos de tensão
Fundada em 1538, Guayaquil fica a cerca de 420 quilômetros de Quito, capital do Equador. O clima na cidade está tenso nos últimos meses, após uma escalada de violência que levou o governo a decretar estado de exceção até o dia 14 de outubro.
Em setembro, o promotor público Edgar Escobar foi assassinado. Além disso, houve o crescimento de crimes em diferentes áreas, além do aumento de atentados com explosivos. Guayaquil é uma das cidades mais afetadas pelo crime organizado no Equador e foi palco de 32,5% dos homicídios em todo o país em 2022. Apesar de todos os problemas, a Conmebol descartou a mudança do local da sede da final da Libertadores. |