Na última semana, o sumiço da aeronave que transportava três catarinenses na Argentina completou cinco meses. O avião caiu no mar, próximo à costa da província de Chubut, em 6 de abril.
Familiares contam que a última vez que tiveram notícias de órgãos argentinos sobre as buscas das vítimas foi em maio, há quatro meses. Eles disseram que as buscas foram paralisadas em maio por causa do inverno brusco na Argentina. Desde então, não receberam mais informações da investigação por parte de órgãos argentinos.
Segundo a Defesa Civil da província, o último contato com a torre de controle foi ao Norte da cidade de Comodoro Rivadavia, na região da Patagônia. Em 14 de abril, a Defesa Civil de Chubut afirmou que a Polícia Civil de Santa Catarina detectou sinais de celular que indicariam a possível localização do avião com brasileiros. Nada foi encontrado na época.
A bordo, estavam o empresário catarinense Antônio Carlos Castro Ramos, o advogado Mario Henrique da Silva Pinho e o médico Gian Carlos Nercolini, que inclusive atuou no Oeste catarinense.
As vítimas participaram de um show aéreo na cidade Comodoro Rivadavia, na Argentina. De lá, essa aeronave e uma segunda, saíram para a cidade de El Calafate e depois seguiram para Trelew, mas o avião onde estava os brasileiros não chegou ao destino.
Eles participaram no domingo de uma celebração pelo aniversário de 87 anos do Aeroclube de Comodo Rivadavia.
|