Imagine acertar cinco números da Mega-Sena, sentir o coração acelerar, já fazer planos para largar tudo e viver de renda… e então descobrir que um único número decidiu não comparecer à festa. Foi exatamente isso que aconteceu com um apostador de Joaçaba, que ficou a um dígito de transformar sua vida com os mais de R$ 100 milhões sorteados ontem a noite pela Caixa Econômica Federal (CEF)
O prêmio principal foi todo para o Espírito Santo. Por lá, um sortudo acertou os seis números e, agora, possivelmente está escolhendo entre uma casa em Miami ou uma ilha particular. Já o joaçabense, por sua vez, ficou com a quina e um consolo de R$ 35 mil — valor que, convenhamos, ainda emociona, especialmente se comparado ao saldo da maioria das contas correntes perto do fim do mês.
Mas a vida é feita de detalhes, não é? Como aquele pênalti perdido aos 48 do segundo tempo. Faltou um número. Um só. Mas ele não veio. E assim nascem os “quase bilionários”. Uma nova categoria social: rica em esperança, pobre em sorte.
O episódio é, no mínimo, didático. Mostra que a sorte tem senso de humor, e que até mesmo a fortuna, quando quer, brinca de esconde-esconde. Ao apostador de Joaçaba, ficam os parabéns pela pontaria
Por enquanto, seguimos com nosso “quase bilionário”. Um título simbólico, é verdade, mas que, convenhamos, rende boas histórias — e ótimos brindes nas rodas de amigos. Afinal, perder por um número não é para qualquer um… é para quem tem coragem de sonhar grande e um leve azar na conta.. |