O vereador Ivan Krueger (NOVO) apresentou na última semana, o Projeto de Resolução Nº6/2025, que foi lido na sessão da Câmara de Vereadores desta semana. A proposta visa fazer com que as reuniões das Comissões – realizadas semanalmente antes das sessões – não sejam mais realizadas presencialmente, mas de maneira remota através de convocação dos presidentes. O projeto tramitará nas comissões antes de ir a votação em plenário.
Atualmente, a Câmara de Vereadores de Rio do Sul tem três comissões: Constituição, Legislação e Justiça; Finanças e Orçamento e Mérito. O projeto busca realizar uma alteração do regimento interno da Câmara que está em vigor há 15 anos. “A gente se reunia na Câmara de Vereadores para reuniões de Comissões que ocorriam em dois minutos, apenas com distribuição de projetos. Hoje, com a tecnologia, aplicativos, e-mails, essa comunicação pode ser feita de outra maneira. Não faz sentido deslocar um número de pessoas para a Câmara de Vereadores para uma reunião de pouco tempo. Meu questionamento é para melhorar isso, nas empresas não é feito reunião por reunião”, comentou.
Para Ivan, o projeto não diminuirá a representatividade das Comissões na tramitação das propostas. Conforme o vereador, o projeto prevê que o presidente da Comissão continue com autonomia para convocar reuniões. “Quando ele achar conveniente, ele pode convocar, então não tira o poder do presidente, ocorrendo apenas quando é necessário, independente de apenas cumprir tabela como vinha ocorrendo”, analisou.
A proposta também não impactaria no andamento dos projetos, afirmou o legislador. “Pelo contrário, pode até aumentar de acordo com a necessidade”, pontuou o vereador, que defende as mudanças no formato dos encontros. “A gente está lá por produtividade, não por fazer por fazer, não tem a ver com o número de reuniões, mas sim pela eficácia e necessidade da reunião, porque reunir por reunir me parece apenas custo”, explicou.
Após análise nas comissões, a proposta seguirá para votação em plenário. “Pode ser que ele não seja aprovado, mas sinceramente, eu acredito que iremos retroceder caso ele não seja aprovado, porque a gente vai ter que cumprir tabela e se reunir por reunir”, finalizou.
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