Buscando atrair mais investimentos e melhorar a estrutura do Estádio Municipal Alfredo João Krieck, o “Alfredão”, a diretoria do Santa Catarina deve realizar um estudo para buscar a concessão do Alfredão. A proposta é dialogar com a Prefeitura de Rio do Sul, apresentando pontos que necessitem de melhorias da estrutura que foi construída em 1968.

Com a ascensão do Santa Catarina nos últimos anos, o clube enfrentou dificuldades em aspectos estruturais, como o próprio gramado que vai passar por reforma a partir do próximo mês, além de questões de acessibilidade e atendimento ao público. De acordo com o CEO do clube, Fernando Salla, a concessão permite que empresas privadas, com expertise e recursos financeiros, invistam em infraestrutura e aperfeiçoem a prestação do serviço público, beneficiando diretamente a população. “É uma ideia embrionária que vamos discutir com a Prefeitura. Não podemos ser refém de recurso público toda vida, a ideia é buscar investimento de empresários para ampliar essa praça esportiva para a comunidade”, falou.

O projeto faz parte de uma série de ações que vem sendo estudadas para acompanhar o crescimento do clube. Salla destacou que os resultados da equipe nos últimos anos foram muito positivos, mas que a estrutura do clube não cresceu na mesma proporção. “O Alfredão é um patrimônio de Rio do Sul e nada mais justo que buscar melhorias e ampliações. Hoje temos diversas dificuldades de atuações dentro dele, inclusive com leis que o clube busca seguir, mas sempre tem limitações”, detalhou.

Salla explicou que o intuito não é tornar o Estádio apenas um espaço exclusivo do futebol, mas também ser um local que vai receber outros eventos da cidade. “O Estádio não vai ser fechado apenas para uma modalidade ou fim específico, a ideia justamente é ampliar e melhorar para a prática do futebol, mas além disso, tornar o espaço apto para receber diversos eventos e competições para a população rio-sulense”, comentou.

Em relação a prazos de apresentar o estudo, Salla detalhou que esta ação precisa ser bem planejada e organizada. “Fazer uma concessão não é apenas assinar um papel, é assumir uma responsabilidade para o futuro. E vamos fazer esse estudo com calma e conhecimento técnico para não errar”, finalizou.