O Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Acalanto, que atualmente atende mais de 100 crianças e possui quase três décadas de atuação em Concórdia, encerrará suas atividades no início de maio.
Localizado no centro da cidade, na rua Leonel Mosele, o CMEI funciona em uma casa alugada que pertenceu à família de Caetano Chiuchetta e que, nos últimos meses, foi vendida. A prefeitura foi informada sobre a venda ainda em 2024 e conseguiu estender o contrato de locação por mais alguns meses, mas o prazo final se encerra agora, marcando o fim de um ciclo importante para a educação infantil do município.
De acordo com informações apuradas pelo jornalismo da Rádio Rural e Rádio 96 FM, a Secretaria Municipal de Educação buscou um novo espaço para realocar as crianças atendidas, porém, sem sucesso. Com isso, a solução encontrada foi transferir os alunos para o antigo CNEC, que hoje abriga o CMEI Dr. Júlio César Ribeiro Neves.
A reportagem entrou em contato com pessoas ligadas os novos proprietários do imóvel, que confirmaram a desocupação do espaço nas próximas semanas. Questionamentos enviados à Secretaria de Comunicação da Prefeitura nos dias 28 de março e 16 de abril sobre o fechamento do Acalanto ainda não foram respondidos.
A secretária Municipal de Educação, Cássia Bortoli Roncáglio, também foi procurada na manhã desta segunda-feira, 21, — e confirmou a mudança e explica que ela ocorrerá até o próximo, dia 5 de maio atendendo as crianças que já matriculadas no Acalanto, e abrindo mais 40 vagas para novas crianças.
O Sindicato dos Servidores Municipais de Concórdia, por meio do presidente William Ampese, também confirmou a mudança e informou que já encaminhou questionamentos à Secretaria de Educação sobre a realocação dos profissionais da unidade, incluindo professores e auxiliares, defendendo que eles sejam direcionados a um local próximo.
Como forma de homenagem, o atual CMEI Dr. Júlio César Ribeiro Neves terá um espaço especial denominado "Galeria Acalanto", preservando a memória de uma instituição que marcou gerações de famílias concordienses. |