Um momento histórico, épico na história do clube, que viveu uma noite mágica na sua estreia na Copa do Brasil, diante da Ponte Preta, onde o clube conseguiu o que ninguém imaginava: vencer a partida e ainda mais como foi de virada por 2 a 1 com vários ingredientes que dariam um filme.
A partida.
Jogo começou sob o domínio dos paulitas, que ficavam sempre com a posse de bola, o Concórdia investindo nos contra-ataques. Aos 7 minutos de partida, o volante Foguinho dividiu uma bola com o jogador da Ponte e foi ao solo sentindo fortes dores no joelho, e teve que ser substituído por Felipe Rangel, o banho de água fria viria aos 14 da etapa inicial Éverton abriu o placar para a Ponte Preta, silenciando momentaneamente o estádio. E quando a sorte não acompanha, Luan do Concórdia comete um pênalti infantil após ter a jogada sob seus domínios.
A equipe campineira ainda perderia um pênalti defendido pelo goleiro Villa do Concórdia. Depois disso, a sorte começou a mudar pelos lados do Concórdia, a Ponte se abateu e se fechou, atraindo o galo do oeste para seu campo. Aos 45 minutos, em um lance de puro oportunismo, Felipe Rangel aproveitou uma falha da defesa adversária e, com precisão, empatou o confronto.
Segundo tempo.
O Concórdia parecia com um ímpeto diferente, agressivo e mostrando a que veio e a Ponte buscava o jogo cadenciado, esperando o vacilo do Galo do Oeste e um prenúncio do que teríamos pela frente. Em uma cobrança de falta, o goleiro da Ponte deu rebote, e José Weliton, aproveitou e chutou para as redes, virando o jogo e fazendo explodir de alegria cada torcedor presente no estádio aos 22 da etapa final.
A equipe paulista ainda se lançou ao ataque com vários lançamentos para área e numa dessas novamente o goleiro do Concórdia fez grandes defesas, salvando o que seria o empate da "macaca". Após o apito final, houve muita comemoração dos atletas, visivelmente emocionados com a conquista da vaga, e uma explosão na arquibancada do Domingos Machado de Lima, os torcedores que cantavam as canções da Galo Mania.
|