Se nada mudar nos próximos dias, o fim da transição e o início da operação definitiva da nova controladora do serviço de abastecimento de água e tratamento e coleta de esgoto de Concórdia estará concretizada. A previsão é que isso ocorra daqui a uma semana, no dia 25 de janeiro, conforme o superintendente da Concórdia Saneamento, José Roberto Epstein.
Em conversa com o jornalismo da emissora, o executivo da empresa que nasceu a partir do consórcio GS Inima-Traçado, que venceu a licitação para contratar a nova controladora do serviço no ano passado, explicou que os trâmites estão na reta final e transcorrendo da forma esperada, se encaminhando para o início definitivo na data prevista inicialmente, que era o fim de janeiro.
Entre as ações que estão sendo tomadas nestes últimos dias de transição está a contratação de pessoal. Desde o fim do ano passado, a Concórdia Saneamento está oferecendo cerca de 80 vagas. Algumas delas já foram preenchidas, mas algumas funções ainda estão em aberto, como é o caso de: Eletricista, auxiliar de eletricista, mecânico, auxiliar de mecânico, e auxiliar de encanador. Interessados devem entrar em contato no recrutamento.csa@gsinima.com.br.
A sede da Concórdia Saneamento já está definida e estará localizada na Travessa Lamonato, próximo ao Sesc. No local, um espaço moderno, haverá quatro guichês, espaço kids, entre outros, para atender ao cliente. No entanto, a estrutura ainda não está pronta. A sede provisória da empresa é na rua Anitta Garibaldi.
A nova concessão valerá pelo período de 30 anos. A empresa pagou pela outorga o valor de R$ 79 milhões para operar o serviço. Em três décadas, deverão ser investidos R$ 300 milhões. Nos primeiros quatro anos, estão previstos investimentos de R$ 140 milhões para água e esgoto. O contrato com a Casan foi encerrado em 2020.
Entre as ações iniciais, previstas no edital licitatório, a empresa vencedora deverá, primeiro, reduzir em 15% o valor da tarifa de água e mais 15% no esgoto. Também, a nova controladora deverá iniciar o projeto de captação de água do Rio Uruguai, já que os rios Suruvi e Jacutinga sozinhos não comportam mais o tamanho da cidade.
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