O cantor sertanejo Ralf, quase dois meses após a morte de Chrystian, irmão com quem formou dupla por várias décadas, pediu um tempo. Ele chegou a fazer uma turnê pelos Estados Unidos, além de uma série de shows em cidades como Presidente Prudente, em São Paulo, após enterrar o irmão, mas sente que não consegue mais. As informações são do portal Extra.
— Depois da morte de Chrystian, segui para fazer shows nos Estados Unidos e outros no Brasil. Foi ficando difícil e pedi um tempo. Estava muito mal. Não conseguia mais cantar. Não conseguia cantar “Amaremos” (um de seus sucessos). Estava muito pesado para mim — compartilhou Ralf em entrevista ao canal de André Piunti no YouTube.
Além do luto, Ralf teve que lidar com as críticas que vieram pelo fato do artista estar afastado de Chrystian quando ele morreu.
— Eu sou disléxico e no velório eu disse que a gente estava há quatro anos sem se falar. Fui corrigido depois pelo meu escritório. A gente se falou na pandemia inteira — esclareceu o sertanejo.
O artista também foi criticado por ter mantido sua agenda de shows após a morte do irmão.
— Estou no pior momento da minha vida. Procuro me isentar nas críticas e ter meu sentimento. As pessoas acham que o luto está na roupa que você veste. O luto é o que você sente por dentro. Elas não podem analisar seu sentimento. Ele não é seu, é meu — concluiu. |