Educação ou doutrinação? O debate intensifica em Chapecó
A polêmica veio à tona quando o vereador Fernando Cordeiro também utilizou suas plataformas sociais para denunciar que uma professora de Língua Portuguesa, atuante na EEB Prof. Lourdes Angela Sarturi Lago, teria solicitado que os alunos do primeiro ano do ensino médio realizassem uma atividade baseada no livro “Não alimente sua escritora” de Telma Scherer. Segundo as denúncias, o material contém referências sexuais e políticas, bem como expressões vulgarizadas, que seriam inadequadas para a idade dos estudantes e o ambiente escolar.
A controvérsia agitou o cenário educacional de Chapecó, após a deputada estadual Ana Caroline Campagnolo também denunciar que adolescentes de 15 anos, estudantes do ensino médio, foram expostos a conteúdos impróprios em sala de aula. A deputada, que tem abordado essa problemática há cinco anos na assembleia, argumenta que os pais contribuem com seus impostos na expectativa de uma educação adequada, não para que obscenidades sejam ensinadas a seus filhos.
Ação imediata exigida pelas autoridades
“Não vou admitir esse tipo de situação em Chapecó,” declarou Cordeiro enfaticamente, revelando que já foram tomadas medidas legais. Denúncias foram encaminhadas à Secretaria de Educação e ao Ministério Público. Além disso, há um pedido de afastamento da professora, referida pelo vereador como ‘militante’, de suas funções educacionais.
Uma comunidade em alerta
A comunidade escolar e os pais dos alunos expressam preocupação e cobram transparência e resolução. A discussão traz à tona o delicado equilíbrio entre conteúdo pedagógico e valores familiares, com o sistema educacional sendo observado de perto por envolvidos e especialistas. O incidente em Chapecó levanta questões importantes sobre o papel da educação e o conteúdo permitido dentro das escolas estaduais. |