A estátua de Daniel Alves localizada em Juazeiro, na Bahia, voltou a ser vandalizada. A imagem do jogador foi encontrada, na manhã desta quarta-feira, coberta por uma tinta branca. Daniel foi condenado na última quinta-feira a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual.
Desde a condenação do jogador moradores de Juazeiro cobraram da prefeitura da cidade a retirada da obra. Contudo, a gestão municipal informou que não vai tomar decisão até que todos os recursos do caso sejam julgados.
Esta não é a primeira vez que a estátua de Daniel Alves é vandalizada. Desde a prisão do jogador, em setembro de 2023, a imagem foi danificada em ao menos duas ocasiões. Em uma delas, foi coberta com um saco preto e fitas adesivas.
A obra, produzida pelo artista plástico Leo Santana, exibe o jogador, em tamanho real, com a camisa da Seleção e uma bola nos pé
Entenda o caso
Daniel Alves foi condenado a quatro anos e meio de prisão pela juíza Isabel Delgado Pérez, da 21ª Seção da Audiência de Barcelona. Cabe recurso da decisão para ambas as partes.
Também foi imposto a Daniel Alves um período de cinco anos em liberdade vigiada, a ser cumprido depois da pena na prisão. Ele deve se manter afastado da casa ou do local de trabalho da denunciante por pelo menos um quilômetro e não entrar em contato com ela. O jogador também deve pagar uma indenização de 150 mil euros (R$ 805 mil) por danos morais e físicos e arcar com as custas do processo.
Em comunicado, a Justiça espanhola declarou considerar que "ficou provado que a mulher não consentiu e que existem elementos de prova, além do testemunho da denunciante, para entender comprovada a violação".
Na Lei Espanhola, “agressão sexual” é o termo que abarca todos os delitos de conteúdo sexual. Daniel Alves cumpre prisão preventiva há 13 meses, desde o dia 20 de janeiro de 2023. Com a sentença desta quinta-feira, ele teve o quinto pedido de liberdade negado. |