Na madrugada de quarta-feira (14) uma cratera abriu no km 143 da BR 470, em Rio do Sul. Durante obras de reparo, houve outra movimentação de terra, causando um novo deslizamento.
Participe do grupo de informações da Mirador FM no WhatsApp! Clique aqui
Após essas ocorrências, técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) estiveram no local, e avaliaram que seria preciso aumentar o prazo de interdição da rodovia. Nesta semana, durante os trabalhos e estudos para a recuperação da rodovia, foram identificados problemas de drenagem em algumas ruas.
De acordo com o DNIT, o solo ficava encharcado porque a água penetrava por baixo da rodovia, vinda do morro que fica logo acima da cratera. Após descobrir esses problemas na drenagem, o DNIT começou a fazer obras relacionadas a isso no local. Porém, o órgão destacou que somente esses trabalhos não seriam suficientes.
Desta forma, a prefeitura também atua em obras de drenagem, em paralelo com o DNIT, para que a cratera tenha condições de ser fechada. O município informou que os trabalhos ocorrem no bairro Pamplona, próximo ao local onde houve os deslizamentos. Eles já estavam sendo feitos antes dos deslizamentos e continuam. Além disso, uma nova caixa de captação será colocada para reduzir o volume de água que antes ia somente para a rede de drenagem da BR-470.
Nesta semana, o DNIT realizou cortes de árvores e serviços de batimetria no rio, para medir a profundidade do leito no local. Os próximos passos incluem a construção de um caminho para a passagem das máquinas da obra até a cratera. Dessa forma, poderá ser retirada a camada mais argilosa do solo. Depois, será possível trazer pedras para fechar a cratera.
Próximos passos
De acordo com o supervisor do DNIT, Cristhiano Zulianello, está marcada para a tarde desta sexta-feira (23) uma reunião com o projetista da obra, para definir o encaminhamento da obra. “As sondagens e batimetria foram concluídas e entregues a ele ontem. Está terminando as simulações de estabilidade e só conseguiremos estimar o prazo após conhecer as propostas do projetista. A população subestima a dificuldade de engenharia que é uma obra dessas. Parece que é só bascular pedra no buraco. Mas, é bem longe disso”, afirmou. |