O fundador e ex-presidente do partido Novo, João Amoêdo, usou a internet para criticar seus ex-aliados de partido: o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e o prefeito de Joinville, Adriano Silva.
A crítica deve-se a decisão do governador de Minas Gerais, e do prefeito de Joinville em acabar com a exigência da vacina contra covid-19 para matrícula nas redes de ensino.
“Mais uma ação irresponsável do ‘novo NOVO‘ para agradar o bolsonarismo”, escreveu. “O único governador do partido e o prefeito de Joinville se vangloriam de que não será necessário que as crianças estejam vacinadas contra a covid-19 para a matricula nas escolas”, reclamou Amoêdo.
Candidato à Presidência da República em 2018 pelo partido, o empresário João Amoêdo deixou a presidência da sigla em 2020. Em 2022 anunciou sua saída do partido.
A dispensa de exigência da vacinação contra a Covid-19 para matrículas escolares virou motivo de discussão na última semana em Santa Catarina, após a decisão de alguns municípios catarinenses e até do próprio Governo do Estado.
Vacinas são seguras e obrigatórias em crianças
Na última sexta-feira (2), o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) defendeu que os decretos das prefeituras que excluem a vacinação da Covid-19 do rol das vacinas obrigatórias para matrículas são ilegais.
Segundo a Agência Brasil, uma nova nota técnica da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), publicada no último dia 22, destaca que a efetividade das vacinas contra a Covid-19 em crianças e adolescentes é de quase 90%. Além disso, os efeitos adversos graves são raramente relatados. |