Uma vitória épica, memorável, aquela de o torcedor orgulhar-se novamente. O Concórdia adotou uma postura mais cautelosa para essa partida no clássico. Bassegio assumiu a frente da zaga, muitas vezes revezando com Tetê na ala esquerda. A Chapecoense tinha a bola no jogo, mas não conseguia penetrar na defesa do galo, que bem protegida pouco sofreu. O Concórdia criou duas oportunidades com Marquinhos aos 12 e Wendel aos 16, que assustaram a meta do Verdão. A Chape teve problemas em uma cobrança de escanteio. Habraão tentou chutar, mas o goleiro Jean impediu. Marlone chegou a tentar chutar de fora da área, mas a bola foi longe da trave do Concórdia aos 37 minutos do primeiro tempo.
2º tempo.
A equipe começou em cima, querendo a vitória. A pressão foi grande por dez minutos e, duas vezes, Tiago Alves assustou o goleiro Jean. Perotti, de cabeça, após cobrança de falta, a bola raspou a trave do goleiro do Concórdia.
O Concórdia gostou do jogo e, com boas investidas, pelas laterais, gerava perigo em cruzamentos. Em um desses lances, Wendel avançou para a área, a bola desviou na frente da área até que a bola bateu no joelho lateral de Kelvyn e terminou no fundo do gol aos 14 minutos da segunda etapa. A torcida do Concórdia vibrava na arquibancada. Depois disso, o Galo se defendeu atrás da linha da bola e fez um verdadeiro ferrolho na linha defensiva. A Chape ainda tentou diversas vezes, mas sem êxito. O Concórdia, desde a sua fundação com seu novo nome, nunca havia vencido a Chape, eram 11 jogos sem vencer o clássico regional.
A classificação atualizada mostra que o Concórdia ocupa a sétima posição com sete pontos, com um saldo negativo de −1. O próximo adversário do Galo do Oeste será o Brusque, na próxima quarta-feira, às 19h, no Domingos Machado de Lima. O público deve comparecer ao estádio para empurrar o clube e afastar a ameaça de rebaixamento, além da luta para se manter na elite do estadual e retornar à série D nacional em 2025. |