A sessão extra da Câmara de Vereadores, convocada pelo prefeito, para votação do subsídio da Hodierna, que presta o serviço de transporte público, onde o projeto de lei que subsidiaria a tarifa hoje de R$ 8,00 com aumento ainda em janeiro, passaria a ficar em R$ 4,50 com aprovação do projeto.
Sessão começou pontualmente às 8h00, com discurso de abertura do vereador titular Wagner Simioni- PSDB, que retorna ao mandato, após afastamento, para assumir o cargo no executivo, o vereador pediu aos colegas serenidade na aprovação da proposta, que sem subsídio não teria outra forma de baixar o valor da tarifa, e quem vai pagar a conta é o principal usuário o trabalhador.
O presidente da casa, Fábio Ferri- PL, criticou as falas dos colegas do executivo, afirmando que não seria possível aprovar um projeto desse valor, uma vez que as promessas de melhorias no terminal e infraestrutura não foram cumpridas até o momento. Além disso, esse valor sangra os cofres públicos e o bolso do concordiense.
Vereadora Ingrid Fiorentin – PT, solicitou a retirada do projeto, que o executivo repense outra alternativa que não seja essa ter que ajudar a empresa a qualquer custo, e sim se encontre uma solução plausível e discuta alternativas com os vereadores para melhor entendimento, para população não sofrer ainda mais.
Vilmar Comassetto, atual líder da comissão criada para discutir transporte público, disse sobre o embate político na casa que nenhum dos lados está buscando a solução de fato e que é preciso ter equilíbrio e não criar narrativas desconexas com a realidade. Além disso, ele destacou que a população está enfrentando um conflito sem entender e que o projeto precisa ser mais fundamentado. Observe o estudo realizado pela comissão para chegar a um consenso.
Havendo votação do projeto, acabou havendo um empate, e o voto de minerva foi da presidência da casa do vereador do PL, Fábio Ferri, que, dentro da prerrogativa, votou pela retirada do projeto da casa e o não subsídio tarifário à empresa concessionária.
Seguindo o decreto municipal que no início do ano aumentou a tarifa para os R$ 8,00, por força da planilha, sendo assim, a matéria sai do legislativo e retorna ao poder público, para nova apreciação e forçando o executivo a enviar uma nova proposta para casa. |