Em entrevista à Aliança FM, na manhã desta terça-feira, dia 09, o vereador Fernando Busetto (PSDB) admitiu, pela primeira vez, que o nome dele está à disposição do partido para concorrer como prefeito para as eleições 2024. Até o momento, o PSDB tem dois outros nomes disponíveis: Fabiano Caitano e Wagner Simioni.

Na entrevista ao jornalista Lúcio Mauro Nedel, o tucano destacou que o partido está em uma fase de construção e alinhamentos para o próximo pleito, mas que tem a intenção em continuar administrando o município. Ele ressalta que Concórdia vive uma boa fase e a atual administração tem apresentado resultados que a coloca entre as melhores que o município já teve.

Por ser médico e ter uma atuação voltada à saúde, ele ainda apresentou números sobre o setor em Concórdia. “Foi feito, depois da Covid, o Centro de Triagem de Emergência, no Guilherme Reich. Isso diminuiu muito o Pronto-Socorro do hospital. Fizemos mutirões de exames. Temos mais 11 médicos do Mais Médicos. Se mudou o Samu, uma estrutura adequada. Vamos construir novos postos de saúde. Mas no último ano, sobraram mais de quatro mil consultas nos postos. As pessoas marcam, e não vão. Tira vaga de outras pessoas”.

Tarifa do transporte público

Durante a entrevista, o vereador, que também é líder do governo na Câmara, falou sobre a polêmica envolvendo o subsídio do transporte público. Ele ressaltou que é preciso avançar nesta questão. A expectativa do partido é que, mesmo com a demora e a polêmica, a proposta seja aprovada em fevereiro, no retorno das sessões.

Na visão dele, o subsídio é uma medida importante para auxiliar a população que utiliza o serviço. Ele fez questão de reforçar o que o representante da Hodierna – controladora do sistema – falou no dia anterior, ressaltando que a passagem poderia custar R$ 8,00 devido ao aumento dos gastos com o serviço, mas que o subsídio vem para auxiliar os usuários.

Por fim, ele ainda ressalta que não acredita que o rompimento de contrato com a controladora do sistema seja a melhor saída. Segundo ele, isso custaria cerca de R$ 30 milhões, gerando alto prejuízo à administração – esse valor leva em conta o custo dos ônibus mais a equipe da empresa.