A gerente da regional da CELESC Concórdia, Claudia Klaus, está deixando a empresa neste final de ano. Claudia, uma funcionária de carreira da empresa há mais de 19 anos, foi uma das funcionárias que aderiram ao PDVI (Plano de Demissão voluntária), o qual concede ao funcionário o direito de continuar recebendo seus salários por mais 5 anos como estatutário da empresa e desfrutar dos benefícios.
Claudia já trabalhou na Celesc por dois anos antes de entrar na Celesc. Ela foi fiscal de barreiras e professora na rede municipal de ensino. Ela é bacharela em letras pela Universidade do Contestado (UNC).
Klaus conta que sua opção de saída foi questão mesmo familiar “quase 30 anos de vida pública, acabei não conseguindo curtir a minha família e ver meus filhos crescerem, baixei a cabeça e construí a minha vida, como mulher independente, chega uma hora você começa refletir sobre o quanto ainda seria necessário para ter que se aposentar de forma integral, acabou que sentei com meu esposo e meus filhos e conversamos, quando o governo lançou o plano, relutei no início, porque eu estava em um cargo de gerente da regional e não tinha pensamento de cara de largar a empresa, com passar do tempo amadureci a ideia e fiz as contas e no mês de outubro comuniquei a direção da empresa, estava aderindo o plano e deixando a CELESC, foi uma semana, assim praticamente não dormi direito, fui a Florianópolis e direção tentou me convencer, mas sem sucesso, estava de decisão tomada” afirma Claudia.
Cláudia ainda comenta que nunca almejou estar em uma posição de destaque na empresa, e sim sempre fez o seu sem supremacia, que quando ventilou-se o seu nome de outros colegas, “ouve boatos sobre meu nome, mas continuei a minha vida mesmo sabendo que se chegasse a promoção agarraria com as duas mãos, quando saiu a nomeação, eu estava em férias foi uma emoção, lembrar tudo que passei para chegar até nesse momento, chorei muito, fiquei sem acreditar, quando retornei a empresa, fui para minha sala onde trabalhava, os colegas, vinham me diziam, que eu estava fazendo, meu lugar era no andar de cima(risos), até que saí mais cedo do serviço, fui a igreja, conversei com Deus, fui para casa, dia seguinte, respirei fundo e adentrei a empresa pela porta da frente, e os colegas me receberam com palmas, foi emocionante”.
Escolha do substituto
Claudia diz que participou ativamente da escolha de Adilson para substituí-la na função, “trabalhamos junto setor de atendimento, e na pandemia, foi meu braço direito, eu e ele paramos atender a demanda inteira, levamos trabalho para casa, e até muitas vezes madrugávamos para agilizar foi momento mais tenso minha carreira, eu falei a direção sairia da empresa se o Adilson assumisse meu lugar, houve outros nomes de colegas, coloquei nome dele por questão de ser parecido comigo e também ser técnico para trabalhar na Celesc tem que conhecer não é para brincadeira, o consumidor não pode esperar tem ser ágil e prático e sei da capacidade dele em liderar nossa região e fazer a nossa regional ter mais destaque”, finaliza Claudia. |