O projeto de financiamento de 64 milhões aprovado pelo legislativo no final de agosto, continua rendendo fatos na tribuna da Câmara, tudo porque o prefeito de Concórdia esteve em Brasília, em busca de conseguir a liberação do valor para realizar as obras contempladas dentro desse montante.

A notícia publicada no site da Prefeitura de Concórdia menciona o seguinte: “Com a demora da Câmara de Vereadores em aprovar o Projeto de Lei que destina R$ 64 milhões para investimentos em obras relevantes para a população de Concórdia, o município perdeu o primeiro montante de recursos do Governo Federal.” Enquanto aguarda a publicação de uma nova portaria com outra leva de recursos, a administração corre para adiantar outras fases do processo”.

Veja as falas dos vereadores a respeito do tema:

___Fábio Ferri PL. O prefeito foi muito infeliz em sua fala em querer jogar a responsabilidade nos ombros dessa casa, sempre aprovamos os projetos que aqui vieram, a pavimentação asfáltica da Rosa Chiossii no Frei Lency não estava contemplada e o executivo não poderia ter dito isso e falado aos moradores, não dá para admitir isso dar a culpa para nós vereadores, não me parece que o executivo está fazendo um jogo legal com o legislativo.

___ Closmar Zagonel MDB. O Pacheco) prefeito) mentiu para aquela comunidade, tenho áudios que comprovam isso, moradores estiveram aqui no plenário e nos mostraram o que foi falado na reunião com executivo, não se pode mais falar nada, só eu por postar vídeos em minhas redes sociais, estou respondendo a 4 processos, não pode falar mais nada, o prefeito foi incompetente prometeu obras no plano de governo e não consegue realizar, obras dos cmeis.

__João Reitel PL.  Lamentável isso, todo projeto veio para essa casa teve sua aprovação, ou seja, os vereadores são parceiros do executivo, o prefeito quando viaja, não deixa ninguém para ficar cuidando do município, quando dá alguma coisa ele nem na cidade está igual ocorreu no dia da enchente.

___ Lenir Comin PSDB. Sinto que deveria conversar com o prefeito a respeito dessa situação do Frei Lenci. Sei que a obra era para ser executada com recursos próprios e não com financiamento. Vários municípios fizeram o projeto dessa maneira para deixar a busca rápida do dinheiro para obras emergentes, como a 2a barragem. Algumas delas precisam ter prioridade, como a pavimentação de L Paulino. Chamar o prefeito de incompetente é forte demais. Várias obras de infraestrutura foram feitas e ligações de bairros.

___ Anderson Guzzato PL. Todo governo tem seus erros e acertos. Ascom foi infeliz, de acordo com o texto. A casa foi aprovada no dia 24 de agosto e encaminhada para sua sanção no dia seguinte. Percebendo a pressa de obter o financiamento, o prefeito demorou dez dias para sancionar. A justificativa era que estava em viagem ao Rio de Janeiro, acompanhando Miss Beleza Internacional. Se havia tanta pressa assim, levou 50 dias para resolver a situação. Sempre a culpa é da câmara quando dá errado. Foi demorado para sancionar e também para ir à capital federal.

___ André Rizello PT. Deputado estadual eleito (Edilson Massoco) estava no governo junto, prometeram um monte e não cumpriram, o papel do deputado é para cumprir obras, está muito fácil um jogar culpa no outro e não resolver os problemas, se espelhem nas gestões do PT em nossa cidade, nossa briga tem de ser por Concórdia, quando ex-prefeito deixou dinheiro em caixa com obras já planejadas para serem feitas, muitos debates a população não ganha nada com isso, necessário uma reflexão antes de qualquer coisa, executivo tem fazer o que é de direito dele precisamos melhorias nas estradas rurais, necessário ouvir mais.

Fernando Busetto – PSDB. Os recursos vêm metade esse ano e outra no ano seguinte, nenhum financiamento é concebível antes de 90 dias, existem prazo e regras para liberação do recurso aprovado, se houve esse problema relação ao texto escrito pela assessoria, é necessário sim uma retratação junto ao legislativo, o prefeito está empenhado na busca desse recurso, porque houve uma promessa de 70 milhões aprovados no plano 1000 do ex- governador Carlos Moisés, extinto no governo Jorginho,  prefeito está tentando resolver para fazermos essas obras necessárias para desenvolver a cidade.

Vilmar Comassetto PDT. Essas declarações dificultam harmonia entre os poderes, aqui estamos tentando estabelecer um respeito, um respaldo, hoje mesmo aprovamos um valor de 1 milhão com dispensa de pareceres em 4h, de quem partiu essa manifestação não contribui em nada com bom andamento, se o governo tinha pressa, porque não encaminhou o projeto com antecedência, para leitura dos prazos, se os recursos estão garantidos, como diz o líder do governo, essa declaração não contribui em nada.

Jaderson Miguel PL. Essa declaração do prefeito não precisava, disso, nossas comissões sempre fizeram dentro dos prazos, o bom andamento dos poderes, sobre as cobranças ao PL por estar no governo, nosso vínculo encerrou no final do ano passado, o vereador tem que vir fazer as críticas que acredita ser necessária, o deputado Massocco é um trabalhador, tem feito muito pela cidade e região é um líder.

Ingrid Fiorentin PT. Quando projeto chegou não havia se quer destino de onde seria aplicado, tudo tem de ser muito bem estudado e formulado antes qualquer aval, e quando uma fala de o líder do poder executivo vem e coloca os vereadores contra a população e depois para ser desfeita a palavra é muito difícil, imagina chegar uma comunidade e ser cobrado por um morador que obra não sairá porque o vereador não assinou determinado documento, antes de tudo tem ser bem pensado para não criar atrito e a população ficar sem saber quem acreditar.