Em 2010 o frentista de posto Juliano Petry e a sua esposa Andriamara Petry, funcionária de um supermercado, resolveram trocar de atividade e comprar uma propriedade rural na linha Caçador, no interior de Seara.
“Dinheiro a gente não tinha, foi mais na coragem mesmo”, disse Juliano.
Em 2013 o casal comprou uma, depois duas vacas, e passaram a fazer queijo para vender. A atividade foi crescendo e chegaram a vender 40 queijos num dia, até para São Paulo. Alguns food trucks comprava o produto, que ia conquistando mercado. Então foram aumentando a atividade e tiveram que vender o leite, pois não dava para fazer tanto queijo com o volume.
Em 2019 compraram as primeiras vacas holandesas e iniciaram a criação que iria culminar no título de melhor vaca jovem e terceira melhor colocada.
“Foi um negócio de oportunidade, eram vacas de boa genética, que já tinham sido premiadas em edições anteriores da Efapi, inclusive a avó da vaca premiada nesta edicão”, disse Juliano.
Atualmente a Granja Ana Júlia tem 21 vacas em lactação e produz 18 a 19 mil litros por mês, que são entregues para um laticínio. Mas o casal tem planos de ampliar a produção e também de industrialização própria.
Eles só esperam o mercado dar uma melhorada. Enquanto isso, vão aproveitando as feiras, que começaram a participara em 2020, para divulgar a propriedade e valorizar a genética, para futuros negócios.
O segundo lugar no julgamento das vacas jovens da raça holandesa foi Roni Damião Mezalira e, o terceiro, foi Jaimir Jaime Resmim.
Na sexta-feira também teve o julgamento de vacas jovens da raça Jersey. Neste sábado tem o julgamento das vacas adultas, no pavilhão de bovinos. E a Granja Ana Júlia está de olho em outros prêmios. |