Com tratativas de seu acordo de delação premiada avançada, o tenente-coronel Mauro Cid deve implicar diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro em seus depoimentos.
Em posse do celular do ex-ajudante de ordens da Presidência, a Polícia Federal só aceitou seguir com a negociação de um acordo se Cid relatar todos os fatos que pesam sobre ele, indicando a participação de outros envolvidos. Ou seja, o acordo não se limita a apenas confessar seus crimes, mas a apontar o papel de todos os envolvidos, entre eles, o ex-presidente.
O tenente-coronel já prestou três longos depoimentos à PF, mas isso é só o começo. Se a delação tiver o aval do Ministério Público Federal e a homologação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Cid terá que prestar muitos depoimentos para esclarecer fatos de todos os inquéritos nos quais aparece como investigado.
Como informou a jornalista Andréia Sadi, no seu blog no “G1”, Cid esteve nesta quarta-feira no STF para entregar um termo de intenção no qual se dispõe a firmar um acordo de delação premiada com a PF.
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