O Tribunal de Contas de Santa Catarina pediu informações sobre os critérios técnicos e financeiros adotados para a implementação da tarifa zero nos municípios de Forquilhinha, Garopaba, Imbituba, Governador Celso Ramos, Balneário Camboriú e Bombinhas – onde o serviço está sendo oferecida de forma integral ou parcial. Os documentos foram solicitados pela Diretoria de Licitações e Contratações.
Até o final de agosto a diretoria deve iniciar a análise do conteúdo enviado pelas prefeituras. Há uma série de questões que o tribunal pretende avaliar. Uma das perguntas é se existe estudo de viabilidade e planejamento para a implantação do modelo.
Além disso, quer saber se há alguma medida já prevista “para atender o aumento da demanda decorrente da tarifa gratuita”, se o plano prevê a manutenção da qualidade do serviço e se as prefeituras estão estruturadas para subsidiar a totalidade da gratuidade.
A iniciativa do TCE partiu de constatação de que há um considerável número de prefeituras que adotaram o sistema ou estudam oferecer o transporte com tarifa zero no Estado.
Em março, segundo a Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos, pelo menos 67 municípios brasileiros tinham adotado a tarifa zero. Em outros sete, a aplicação do sistema é parcial. |