O frio já gera impactos na saúde dos catarinenses nesta segunda-feira (19). A semana começou com o governo do Estado decretando situação de emergência em saúde pública, pela elevada taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva.
Os dados mostram que o Meio Oeste e Serra Catarinense, e o Grande Oeste estão com a tendência de crescimento de 75% na tendência a longo prazo. Em curto prazo, apenas o Grande Oeste apresenta probabilidade de crescimento.
No Alto Vale do Itajaí e na Grande Florianópolis, há tendência de queda da doença de 75%.
Nesta segunda-feira, a taxa de ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em Santa Catarina é de 93,04%. A pior região em números de ocupação é o Grande-Oeste, com 98,86%.
Frio e as doenças respiratórias
Segundo a infectologista Renata Zommer, o frio impacta nas doenças respiratórias, pois as baixas temperaturas fazem com que as pessoas fiquem mais em ambientes fechados.
“Esses vírus são transmitidos por gotículas e contato. Ficamos mais juntos, então há mais transmissão. É preciso se manter em ambientes mais arejados”, explica.
A médica aponta ainda a necessidade de higienização das mãos com água e sabão ou álcool 70%. É preciso ainda que pessoas que estão gripadas, se puderem, se ausentem dos seus compromissos.
Outro pedido é que as crianças que estão gripadas, caso os pais possam, fiquem em casa. Assim, evitam com que a doença seja transmitida para outras crianças.
A vacinação
“Lembre sempre da vacinação!”, relembra Zommer.
A vacina de gripe, por exemplo, está disponível para todos os públicos em todo o Estado. Para descobrir onde a sua cidade aplica os imunizantes, busque a Secretaria de Saúde do seu Município.
Segundo dados do Ministério da Saúde, só da população prioritária de Santa Catarina, faltam 1.329 milhões de pessoas tomarem a vacina contra a gripe.
Outras regiões
Santa Catarina e toda a região Região Sul apresentam tendência de crescimento, de acordo com o Boletim. Além do Estado, outros 16 dos 27 estados brasileiros estão com tendência de crescimento da síndrome. São eles:
Acre, Amapá, Roraima e Tocantins no Norte; Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba e Sergipe no Nordeste. Minas Gerais e São Paulo no Sudeste; Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina no Sul; Distrito Federal e Goiás no Centro-Oeste. |