Suzi Mara Giorgi, reside em Jaborá há dois anos, com o marido e a filha Eloá, que em junho completará cinco anos e outros dois filhos, um com 18 e outro com 13 anos. Após a realização de alguns exames, Suzi recebeu a notícia dos médicos, que sua filha, a pequena Eloá, foi diagnosticada com Linfoma de Hodgkin, uma forma de câncer que se origina nos linfonodos (gânglios) do sistema linfático, um conjunto composto por órgãos e tecidos que produzem células responsáveis pela defesa do organismo.
“Na verdade, começou tudo lá por fevereiro, quando apareceu um carocinho no pescoço e ela reclamou que coçou, daí achei que um bichinho pudesse ter picado. Passei álcool no pescoço dela e tranquilo. Mais ou menos uma semana depois, eu estava dando banho, trocando, arrumando ela, eu vi que estava mais alto, dava pra perceber sem colocar a mão, só no olhar. Daí eu me preocupei, conversei com o meu marido e levei ela no posto de saúde”, relata Suzi.
“O médico solicitou um ultrassom, o radiologista achou que fosse de uma inflamação, que só tinha um, que era para acompanhar a evolução, mas que sumiria. Então, quando voltamos no posto de saúde para mostrar o resultado, tinha mudado de médico. Essa nova médica foi essencial no processo para a gente descobrir o que a Eloá tem”, explica Suzi.
“A médica analisou a ultrassonografia e mandou fazer alguns exames de sangue que deram alterados. Então, ela pediu para repetir os exames e aguardar até vir o resultado e acompanhar a evolução. Quando veio o resultado dos exames de sangue, que deram alterados, novamente, nós voltamos na médica e comentamos com ela que tinha evoluído, que aquele carocinho tinha aumentado. Ela ficou bastante preocupada e foi aí que a gente começou uma investigação, foram feitos mais exames, até que a gente chegou numa alternativa de encaminhar a Eloá pra oncologia pediátrica, no Hospital Regional, em Chapecó, pra descobrirmos, então, o que a Eloá tinha”, comenta Suzi.
“Quando nós chegamos em Chapecó, nós achávamos que não era nada. As médicas fizeram coleta do líquido da medula espinhal e deu que não tinha nada. Então, achamos que não ia ter nada de grave. Mas repetimos os exames, uma parte do exame de sangue deu alterado e repetimos o ultrassom, que mostrou que aquela íngua tinha crescido consideravelmente e tinha mais várias ínguas. Do lado esquerdo, ela tem muitas e do lado direito ela tem algumas. Há em tempo ela ficou internada, retiraram aquela íngua maior e fizeram uma biópsia”, continua Suzi.
“Viemos para o retorno com a esperança que não fosse nada, porque as médicas disseram que como ela não tem nenhum outro sintoma e ela está bem tranquila, elas acharam que a biópsia ia dar boa e, enfim, a biópsia não deu nada boa. Veio o diagnóstico de Linfoma de Hodgkin, um câncer maligno que está ali na região do pescoço. E veio essa notícia. A gente vai ter que ter força, vai ter que tratar. Os cuidados agora vão ser todos pra ela, porque o que nós podemos fazer é cuidar e tratar, porque a doença agora já foi diagnosticada”, conta emocionada a mãe de Eloá, Suzi Mara.
O pai de Eloá, Marcelo Milhoretto, não possui renda fixa, pois trabalha autônomo, como construtor e a mãe, Suzi, também estava trabalhando autônoma, com decoração de festas. Suzi iniciaria um trabalho formal na mesma semana que recebeu o diagnóstico da Eloá e precisou cancelar por causa da necessidade de ficar em contínuo acompanhamento da filha no hospital, em Chapecó.
Para poder auxiliar a família com as despesas adicionais ao tratamento, familiares e amigos tiveram a iniciativa de criar uma postagem nas redes sociais divulgando o PIX da mãe da pequena Eloá, para que mais pessoas possam ajudar.
“Foi iniciativa de alguns familiares e amigos fazer essa vaquinha. Pessoas que já passaram por essa doença e que sabem que o processo vai ser longo, doloroso. Vai ser complicado, vamos passar por muitas restrições, vai mudar completamente. Então, foi por isso que eles resolveram fazer essa postagem. Pediram autorização, a gente autorizou, porque a gente acredita que vai precisar. Eu não vou conseguir trabalhar durante o processo todo dela, de tratamento. Agora meus cuidados vão ter que ser pra ela. O meu esposo trabalha por conta, de pedreiro. Quando aparece serviço, quando tem, ele pega e vai e trabalhar, mas não tem carteira assinada, nada, se aparece algum trabalho, ele vai e faz. A gente sabe que o SUS ajuda bastante, só que tem coisas que a gente vai precisar comprar, que a gente vai precisar ter alguma renda. Fomos pegos de surpresa com isso, então a gente não sabe nem por onde começar, não sabe nem o que pensar, como agir”, finaliza Suzi.
COMO COLABORAR
Toda ajuda será bem-vinda! Tanto em orações como em doações... Ore pela saúde da Eloá e se tiver interesse em doar qualquer valor para colaborar com as despesas adicionais ao tratamento esses são os dados da Suzi Mara Giorgi, mãe da Eloá:
Chave Pix CPF: 018.581.130-24.
Agência 0001
Conta 92236691-9
Banco 0260
Nu Pagamentos S.A – Instituição de Pagamento.
Desde já a família agradece as colaborações! |