Na 17ª edição do Dia Livre de Impostos, quatro supermercados e dois postos de combustíveis vão comercializar produtos definidos sem
repassar o valor da tributação aos clientes.
O Dia Livre de Impostos também conhecido como DLI, marcado pela figura do dinossauro considerado o grande vilão da história - o personagem Impostossauro será realizado novamente em Concórdia pela CDL Jovem.
A ação de conscientização acontece nesta semana na quinta-feira, dia 25, com a participação de dois postos de combustíveis e ainda de quatro supermercados da cidade que entendem a importância da campanha que evidencia indignação da população com as altas cargas tributárias cobradas no Brasil e o pouco retorno.
Diferente dos anos anteriores a ação será destinada nos supermercados a retirada do imposto em quatro produtos: biscoitos (37,30% imposto), chocolates (39,51%), sabão em pó (40,80%) e fraldas descartáveis (34,21%) que possuem alta incidência. A venda destes produtos inicia com a abertura dos supermercados Caitá do Centro e Matriz, Copérdia próximo ao Fórum, Zat da Rua Marcelino Ramos e do Bairro Santa Cruz, além do Grupo Passarela com a participação de todas as unidades, Via, Center e da Marcelino Ramos.
Os postos sempre surpreendem e neste ano ampliam a participação com o envolvimento de dois estabelecimentos. O Posto Tio Nico II do centro próximo a Câmara de Vereadores, e o posto Cristal da Rua 29 de julho no Bairro Cristal. Nos postos serão comercializados a partir das 7h da manhã 10 litros de gasolina comum mediante senha e pagamento em dinheiro.
Durante o dia nacional o objetivo é apresentar aos consumidores o valor que os produtos seriam vendidos se não houvessem impostos, em alguns produtos a redução pode chegar a 70%. “Na correria do dia a dia não nos atentamos do quanto pagamos, não fazemos as contas. O valor pago em alguns produtos pode ter grandes impactos no bolso do consumidor”, explica a coordenadora presidente da CDL Jovem Concórdia, Lucienne Bonatto.
“Infelizmente nossa pais tem uma das maiores cargas do mundo. O preço alto dos produtos e serviços pode sim limitar o poder de compra e assim prejudicar no andamento da economia e desenvolvimento das empresas. Precisamos cobrar mudanças de posicionamento do atual governo, não podemos passar cinco meses do ano só trabalhando para pagar a conta de impostos. Essa situação nos revolta e o dia 25 será de indignação, um protesto que convidamos a população para que nos apoiem”, finaliza Lucienne.
|