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28/04/2023
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Ex -goleiro de futsal dos anos 90 da Sadia tenta entrar no livro dos recordes como o jogador


Tem um profissional que merece uma homenagem especial neste 26 de abril. Porque aos 55 anos, o histórico e multicampeão Bagé segue em atividade nas quadras do Brasil. Mais do que isso, há mais de meio século, ele continua se dedicando ao futsal como se fosse um guri. Luís Henrique Silveira Couto pode — e deve — comemorar o Dia do Goleiro.

Atual jogador da AABB de São Paulo, Bagé começou a carreira em 1986 na Associação Celeste, de sua cidade natal. Destacou-se na Região da Campanha e se transferiu para Porto Alegre, vindo jogar no time de futebol de salão do Grêmio. No RS, passou por Enxuta, ACBF, Inter e Cortiana, todos com enorme destaque e muitos títulos.

No Paraná, fez parte do Impacel, um dos melhores times da história da modalidade. Andou também por São Paulo e Flamengo. Pela seleção brasileira, foi campeão mundial em 1996. Aliás, conquistas não faltam: estadual, Liga Nacional, Taça Brasil, Libertadores e todos os troféus possíveis estão em sua sala.

— Sempre corri muito, a vida inteira. Isso acabou me dando condicionamento até hoje. Treinamos de segunda a sexta-feira, entre físico, com musculação, e específico, de goleiro. Terças e quintas dou treino para as escolinhas. Sempre digo que, enquanto puder treinar, posso jogar. É assim que penso — conta Bagé.

Tanto tempo no esporte fez o histórico goleiro viver vários momentos e precisar se adaptar a várias mudanças da modalidade. Do "gol de dentro da área" ao "goleiro-linha", Bagé viu até a bola crescer.

— Hoje está bem diferente mesmo. A bola é maior, a quadra também aumentou. Antes, tinha mais jogadores habilidosos, agora precisa de força e velocidade. Felizmente, tenho conseguido me adaptar a tudo. Sempre com muito alongamento e treinamento — afirma.

Mas como é possível alguém se manter tanto tempo em uma profissão?

— Com amor. Amor pelo esporte. O futsal me deu tudo, sustentou minha família É muito bom estar na quadra, treinar, competir — destaca.

O amor pela profissão, a que todos dizem ser a mais ingrata do esporte, faz de Bagé um recordista. Em breve, estará no Guinness Book, o livro dos recordes, como o jogador de futsal mais velho em atividade no mundo.
Fonte: gauchazh.clicrbs.com.br
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