A Polícia Civil instaurou um procedimento para apurar o vazamento de imagens do momento da necropsia do corpo da cantora Marília Mendonça, que morreu em novembro de 2021, após um acidente aéreo em Minas Gerais.
O advogado que representa a família, Robson Cunha, disse que ficou indignado com o material divulgado e disse que é "inconcebível que documentos exclusivos de um inquérito policial que corre em sigilo e com restrições de acessos tenham sido divulgados de forma irresponsável, desumana e criminosa".
Ele disse ainda que, desde a morte da cantora, trabalhou incansavelmente para que esse tipo de situação não acontecesse. O advogado falou ainda que o Estado é o responsável pela guarda e proteção dessas informações.
"Isso é um fato gravíssimo e tanto o Estado quanto os agentes que divulgaram a imagem devem ser responsabilizados. Informo ainda que aqueles que divulgam e continuam a repassar esse tipo de conteúdo estão incorrendo também em crime e podem ser responsabilizados judicialmente", falou.
Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais disse que, assim que tomou conhecimento sobre o vazamento de fotos do laudo de necropsia da cantora, "imediatamente instaurou procedimento administrativo para apuração dos fatos".
A Polícia Civil disse ainda que o sistema onde ficam armazenados os documentos investigativos são auditáveis e que a Superintendência de Informações e Inteligência Policial (SIIP) já está fazendo os levantamentos com vistas a identificar todos os acessos ao referido laudo.
Em 2019, a cantora fez um post no Instagram falando sobre a ética na prestação de serviços e o vazamento de dados da época que ela estava grávida de Léo, filho dela com Murilo Huff.
Na publicação, ela também mencionou medo de morrer, porque as pessoas não respeitam esse momento.
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