Após 14 anos da morte de Eliza Samudio, Bruno Fernandes, o Goleiro Bruno, tenta se aproximar de Bruninho Samudio. Em liberdade condicional depois de cumprir pena pelo assassinato da modelo, mãe do garoto, o ex-Flamengo passou a seguir o jovem quando ele assinou contrato para treinar na base do Botafogo.
Esta é a primeira vez que Bruno manifesta a vontade de conhecer o filho, que nunca assumiu. De acordo com fontes ouvidas pelo EXTRA, o goleiro, inclusive, já teria admitido para a família e pessoas mais íntimas que é mesmo o pai do adolescente, e gostaria de "ajudá-lo no futebol".
Desde que o menino nasceu, a avó dele, Sônia Moura trava uma briga na Justiça para que o neto receba todos os direitos e as pensões atrasadas, que podem ultrapassar R$ 1 milhão. Bruninho também não recebeu o auxílio-reclusão, dado a suas irmãs, enquanto o jogador estava preso.
Enquanto a carreira de Bruninho está começando, a de Bruno dá sinais de franca decadência. Ainda que ele tente uma sobrevida nos campos de várzea, reforçando times amadores, seu desempenho nem de longe lembra a potência que era e quase o levou à seleção, não fosse o assassinato de Eliza.
Há duas semanas, ele tomou três gols num campeonato em Água Doce do Norte, no Espírito Santo, sendo avaliado como "cansado e fora de forma" pelos comentaristas. Ele justificou o baixo rendimento em função das dez horas de viagem de carro que teve de fazer até lá e jogar logo em seguida. No último fim de semana, conseguiu defender uma bola, mas, por pouco, não deixou o Jardim São Paulo, em Araruama, na Região dos Lagos, onde mora, em maus lençóis.
Em entrevista a um portal local, ele falou da importância de estar nessas partidas, principalmente na periferia, onde muitas crianças querem viver do futebol e "precisam de referências", como ele, no caso. Também segundo fontes, Bruninho não deseja ter contato algum com o pai e não o seguiu de volta nas redes sociais.
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