prefeito Rogério Pacheco circulou por Concórdia na noite desta segunda-feira, dia 11, após a chuva intensa. Ele esteve também no Novo Horizonte junto com a equipe da Defesa Civil fazendo acompanhamento da situação em decorrência da chuvarada de mais cedo. Ele reconheceu que o problema é originado por conta da tubulação e dos afluentes do Rio dos Queimados.
"A questão do rio não foi tanto. Mas o problema é a questão da tubulação. Não tem vencido essas chuvas torrenciais. E um dos problemas que a gente tem constatado não é do Rio dos Queimados, e sim dos afluentes. Eles têm descido dos morros. O desenvolvimento tem seus bônus, mas também seus ônus. Hoje não se consegue reter essa água dos morros, e vai descendo, indo pelas ruas. É um problema sério", disse.
Recentemente, Concórdia foi atingida por um alagamento parecido. Diante disso, um projeto está sendo elaborado. "Tivemos esse problema alguns dias atrás. Estamos elaborando um projeto para conter esta situação que não é tão simples. Voltou a dar problema, mas estamos fazendo levantamento nesta semana, porque foram muitos locais atingidos. Temos toda nossa equipe trabalhando para saber onde estão os locais mais atingidos para fazer o levantamento e ver que passos vamos tomar", disse Pacheco.
Barragem de contenção
A defesa civil monitorou a chuvarada desde os primeiros momentos. Uma equipe esteve na barragem de contenção, localizada no parque de exposições, para controlar a vazão de água que passa pela estrutura. No entanto, o local teve pouco efeito. "Foi uma quantidade de chuva expressiva. Primeira coisa acabou indo para a barragem para conter a água, mas a quantidade de água foi muito grande que veio de outros pontos da cidade", conforme a defesa civil.
Conforme a equipe, o local de maior problema em Concórdia foi no centro, na Rua Dr, Maruri, próximo ao Calderolli Lanches. Neste ponto, o Rio dos Queimados e o Lageado Sabão se encontram e a água acabou saindo do leito. A tubulação de ruas centrais não aguentou a quantidade de chuva. |