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22/02/2019
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Doença de Inaraí tem progredido nos últimos dias


A vida da concordiense Inaraí França, de 26 anos, tem sido uma contagem regressiva. A doença de Lyme, que atinge a jovem, tem progredido diariamente. Ela corre contra o tempo para juntar o dinheiro necessário para o tratamento e conseguir iniciar os procedimentos. O problema atingiu Inaraí ainda quando criança. Hoje, a jovem corre risco de morte se o problema não for logo tratado.

O tratamento, que é feito na Alemanha, já tem data marcada: iniciará no dia 14 de abril. Mas isso apenas se ela conseguir todo o dinheiro necessário. O valor total é de R$ 145 mil, incluindo gastos médicos e de transporte. Até agora, no entanto, Inaraí não chegou nem à metade do que precisa. Até quinta-feira, ela havia juntado R$ 60 mil restando ainda R$ 85 mil.

Para conseguir chegar até o valor final, a jovem tem contado com a ajuda da população através da realização de várias ações solidárias. Algumas já foram feitas e outras estão programadas para março. Uma delas será a Macarronada pela vida de Nara, no dia 10 de março, no Bairro Nazaré, a R$ 20,00. Além disso, no dia 17, ocorre o Som pela Nara, com vários cantores locais, com entrada a R$ 25,00, no Café do Memorial. Em Chapecó, será feito um jantar beneficente. Todas as informações de como ajudar estão na página Pela Vida de Nara.

A urgência pelos recursos é grande por dois motivos. Primeiro, porque ela precisa fazer um depósito de R$ 110 mil nos próximos dias para garantir o lugar na fila. Além disso, os sintomas da doença tem piorado nos últimos dias. As dores estão aumentando rapidamente, e Inaraí tem tido dificuldades de se manter de pé. Nesta semana ela foi até Passo Fundo para consultas médicas que ajudem amenizar as dores.

Inaraí convive com a doença há 17 anos. Até conseguir ter o diagnóstico da doença, a jovem passou por cerca de 22 médicos e diversos tratamentos que tentaram identificar o que causava uma série de dores e mal-estar. Por conta da demora no diagnóstico, ela já está na terceira fase da doença, que é a neurológica, com bactéria alojada no cérebro. Todos os métodos de tratamento existentes no Brasil já foram tentados por ela.

Fonte: Rádio Rural- foto divulgação
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