mãe de uma aluna que agrediu fisicamente uma professora do Colégio Cinquentenário na última semana encaminhou ao jornalismo da Atual FM algumas explicações sobre o fato e revelou que sua filha estava sofrendo humilhações e sendo vítima de bullying. O caso ganhou repercussão depois que a mãe da criança de cinco anos foi denunciada ao Conselho Tutelar por estar sendo negligente e levar a filha ao educandário com “fome, suja e com sono”.
A mãe revelou ao jornalismo da Atual FM que em nenhum momento a escola manteve contato com conversar sobre os ditos problemas. Além disso, ela nega qualquer ameaça a professora que foi agredida, exceto no dia da agressão e no dia anterior quando foi buscar a filha que estava doente.
Na resposta dada pela mãe sobre as humilhações que a filha estaria sofrendo, ela revelou que a sua filha chegava em casa e somente queria tomar banho. Ela chegava a tomar até três banhos por noite por dizer que estava suja e com mau cheiro. Após a denúncia ao Conselho Tutelar, a mãe alega que entendeu os motivos: a filha estaria sofrendo bullying dentro da sala de aula.
A criança teria contado à mãe que “a professora havia pedido que ela ficasse afastada dos colegas devido ao mau cheiro. Ainda debochavam do cabelo dela, que é enrolado e diziam que ela tinha o cabelo feio e fedido”. A mãe garante que ligou à direção do Colégio Cinquentenário que relatou não haver nenhuma reclamação da sua filha.
A mãe disse também que após a denúncia foi levar a filha ao Colégio e tentar falar com a professora que teria feito a denúncia ao Conselho Tutelar. Segundo o relato, a docente não quis falar com a mãe e logo tentou expulsá-la da escola dando a entender que seria a responsável pela denúncia.
Nesse momento a discussão “esquentou” e a professora disse que não iria falar com ninguém, que estaria sendo desacatada e teria chamado a mãe da aluna de “vagabunda”. Diante disso, a mãe acabou partindo para agressão contra a professora.
A mãe reconhece que cometeu o erro e pede desculpas aos pais e alunos, inclusive a professora pelo descontrole emocional. Ela garante que é uma pessoa batalhadora, que trabalha o dia todo, até muitas vezes tarde da noite para ajudar no sustento da família.
“Pelo excesso vou pagar perante a justiça, e assumo toda minha responsabilidade. Mas gostaria que as pessoas soubessem o quanto eu e minha filha fomos humilhadas por aquele educandário. Eu errei, por me descontrolar e partir para a agressão, mas ela também errou por me agredir verbalmente e por ter sido omissa comigo e minha filha de apenas cinco anos”. |