Não ser eleita a Miss Santa Catarina não chegou a abater Pamela Calderolli, de 22 anos. Pelo contrário. Ela, que representou Concórdia no evento estadual de beleza, se mostra muito grata e feliz justamente por ter chegado até o top 2 do concurso. Este é, inclusive, o melhor resultado que Concórdia já alcançou dentro do Miss Santa Catarina, mais um motivo de comemoração. A eleita foi a representante de Florianópolis, Patrícia Marafon.

Em entrevista à emissora, Pamela disse que trabalhou muito para conseguir uma classificação dentro do concurso, mas que não esperava ir tão longe. “Eu não esperava ficar no top 3. Eu estava bem confiante. Fui tentar mesmo para chegar na final e cheguei. Quem me acompanhou, sabe o quanto eu lutei para levar Concórdia para a final. Estou bem feliz, foi uma experiência incrível. O carinho das pessoas me animou. Eu estava desanimada, porque tinha muita mulher bonita”, contou.

Para a primeira princesa do Miss Santa Catarina, o que a ajudou a chegar à final do evento foi o apoio das pessoas. “As pessoas de Concórdia, e até mesmo de outros lugares, me mandavam mensagens de carinho. Tenho que agradecer porque foram vocês que fizeram acontecer. Muito obrigado a todos. Eu me senti segura porque as pessoas são carinhosas. Elas me ajudaram a chegar na final e eu dei o meu melhor. E sou a Primeira Sucessora do Miss Santa Catarina Be Emotion”, comemora.

Para buscar o melhor resultado possível, Pamela vem se preparando intensamente desde maio, quando foi eleita Miss Concórdia. Mas tudo começou em 2017. “Na verdade, me preparo desde 2017, quando concorri ao Miss e fiquei Primeira Princesa. Eu não estava no Miss Concórdia, estava pensando la na frente, que era o Miss Santa Catarina. Eu pensava ‘quero chegar numa boa colocação'”.

Durante todo o concurso, Pamela tentou manter a segurança, mas confessa que esteve nervosa em alguns momentos. “Eu acho que o [desfile] de gala que me deixou mais nervosa. Porque era hora das perguntas, e isso é o que mais tinha medo. Isso estava me deixando nervosa. O resto fui eu, Pamela Calderolli, e dei o meu melhor”, comenta.

Sobre a sensação que teve enquanto estava no palco ao lado da candidata de Florianópolis, Patrícia Marafon, prestes a receber o resultado, a concordiense diz que era de incredulidade. “Eu não tava acreditando que tinha chegado à final, ao top 3. Quando saiu a de Joinville, pensei ‘meu Deus, tô no Top 2’. E eu imaginava que não iria ser a Miss Santa Catarina, porque a Miss se saiu muito bem, ela foi uma das melhores a meu ver. Então foi merecido sim ela ter ganho”, frisa.

Agora o foco de Pamela é pensar no futuro. Ela conta que tem recebido muitas propostas. “Agora estou recebendo bastante propostas de trabalho aqui na região. O intuito era isso, ser reconhecida para o meu trabalho. Não sei [sobre o meu futuro]. Estou recebendo propostas e avaliando. Vou vendo as propostas, quais eu me sentir confiante que vou ganhar um conhecimento maior, vou aceitar”.

Conforme consta nas regras do concurso, as candidatas que participaram do Miss Santa Catarina não podem voltar ao evento. Por isso, Pamela não deve retornar a concursos de misses. Ainda na entrevista, Pamela agradeceu o apoio da prefeitura de Concórdia e dos patrocinadores que a apoiaram e ajudaram a chegar até a final do evento.