Guto Ferreira tem longa relação com o Internacional. Entre idas e vindas, foram 13 anos com a camisa colorada. A última passagem no clube foi na temporada passada, quando acabou demitido poucas rodadas antes do acesso para a Série A.
Nesta segunda-feira, Guto volta a reencontrar o Internacional, no duelo marcado para às 20h, na Arena Condá. O sentimento é de alegria em rever o ex-clube, mas de preocupação em enfrentar uma equipe que briga pelo primeiro lugar na tabela.
- O Internacional vem fazendo uma competição qualificada. Não foram campeões gaúchos, mas tiveram um tempo de preparação para o Brasileiro e outro tempo durante a parada, que eles souberam aproveitar muito bem. É um futebol intenso, pressionante, transição rápida.Mas temos que encarar da melhor maneira possível. Fazer um jogo qualificado, intensidade, marcar bem. E buscar criar situações onde eles possam estar errando - disse Guto Ferreira.
- Vai ser o jogo mais difícil. É o time melhor no momento e mais forte que vamos enfrentar como um todo.
Além de conhecer bem o time do Internacional, Guto Ferreira também sabe como ninguém como é o técnico do Colorado, Odair Helmann. Ambos trabalharam juntos no Internacional no final da década de 90 - Helmann era jogador dele.
- O Odair foi meu atleta em 97, no Gaúcho. Até janeiro de 98, na Copa São Paulo quando fez parte da equipe que venceu. Já se vão 20 anos. O Odair era um dos volantes da equipe. Tinha Lúcio, Diogo Rincon, entre outros que se destacaram. Em relação a conhecer, a gente tem conhecimento e ele tem conhecimento. Acho que fica difícil de avaliar neste momento. Estamos em processo de estruturação e crescimento. E ele tem um projeto já mais longo, no comando, que já passaram várias etapas. Está neste momento com uma equipe que está na frente. Com certeza, a vantagem é dele. Mas futebol nem sempre isso é suficiente. É por acreditar nisso é que sonhamos e almejamos vencer o Internacional.
Apesar da demissão do Internacional, com o time a um empate do acesso, Guto Ferreira afirmou que o carinho e o respeito pelo clube continuam os mesmos.
- Sou profissional, e profissional não tem como ter mágoa. A instituição não te denigre, não te causa problemas. O ser humano que comanda é que pode trazer alguma situação. Problema de não te valorizar ou algo assim. Não tenho nenhuma mágoa. A instituição é uma e é muito respeitada. Orgulho de ter feito da história. Orgulho de ser chamado em tocar um projeto em um momento difícil, e ter tido êxito. As pessoas passam, a instituição fica. |