Thiago Silva, Marcelo, Fernandinho, Paulinho, Willian e Neymar. Pela primeira vez, os seis remanescentes de 2014 serão titulares da seleção brasileira. Um ganho de entrosamento para uma equipe que tem um imenso desafio pela frente: enfrentar a Bélgica, que levou à Rússia 15 jogadores da última Copa do Mundo.
A “geração belga” que desperta Brasil afora admiração e deboche quase na mesma proporção se fortaleceu. Se há quatro anos De Bruyne, Lukaku e Courtois, entre outros, ainda buscavam se consolidar no cenário internacional, agora eles são protagonistas de alguns dos clubes mais poderosos do mundo.
*Os brasileiros de 2014 e 2018: Thiago Silva, Marcelo, Fernandinho, Paulinho, Willian e Neymar.
*Os belgas de 2014 e 2018: Courtois, Alderweireld, Vermaelen, Kompany, Vertonghen, Witsel, De Bruyne, Fellaini, Lukaku, Hazard, Mignolet, Mertens, Januzaj, Dembele e Chadli.
As eliminações de 2014 causaram dores muito diferentes em Brasil e Bélgica. Se os donos da casa tiveram de se reconstruir, sobretudo moralmente, depois do 7x1 para a Alemanha na semifinal, os europeus, rivais desta sexta-feira, encararam a derrota para a Argentina, 1x0, nas quartas de final, como uma etapa do processo de crescimento.
É claro que o leque de jogadores é muito mais amplo no Brasil. Reformular o grupo de um Mundial para outro já é quase uma tradição, 7x1 à parte.
Agora, uma junção de fatores une os seis remanescentes novamente: Fernandinho jogará porque Casemiro está suspenso; Marcelo volta ao time no lugar de Filipe Luís; Willian resistiu a atuações frustrantes e se destacou contra o México; Paulinho suportou a dores e também está mantido.
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