Apesar de registrar alta, o reajuste nos preços dos combustíveis apresentou aumento que pode ser considerado pequeno, se comparado com meses anteriores, quando as altas foram maiores, apontou relatório mensal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os dados são referentes a Concórdia em pesquisa realizada no mês de janeiro no município.

O preço da gasolina, no primeiro mês de 2018, atingiu a média histórica de R$ 4,24, ou seja, desde 2004 o produto nunca havia chegado a este valor em Concórdia – reajuste, no entanto, foi de apenas dois centavos em relação a dezembro. Em meses anteriores, as altas chegavam a ser de dez centavos. A agência pesquisou os preços em 24 postos de combustíveis, com variações que iam de R$ 4,07 até R$ 4,37. Esta média deixou a gasolina de Concórdia como a mais cara do Estado.

O etanol também apresentou uma variação pequena em relação a outros períodos. O preço médio saltou de R$ 3,51, em dezembro, para R$ 3,56, em janeiro. Conforme a ANP, nos 20 postos pesquisados, o preço do produto poderia ser encontrado de R$ 3,15 até R$ 3,77 durante o último mês. O valor médio, no entanto, não é o maior já registrado em Concórdia e também não é o maior do Estado, perdendo apenas para Caçador.

Por fim, o diesel manteve a tendência recente de pequeno aumento. Fechou janeiro com média de R$ 3,25, um centavo a mais do que em dezembro, ficando em 9º lugar no ranking estadual. No entanto, o valor também é histórico, o maior já registrado desde 2004. Em Concórdia, em 16 estabelecimentos pesquisados, o produto podia ser encontrado a partir de R$ 3,19 até R$ 3,33.

De modo geral, os combustíveis nunca atingiram tamanhas altas no país todo como nos últimos meses. A principal atribuição às altas são as alterações quase diárias de preço. A Petrobrás mudou a política de preço e tem alterado o valor do produto para cima ou para baixo sempre de acordo com a movimentação das concorrentes de fora.